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sábado, 13 de novembro de 2010

Onipresença


Se sentir a brisa fria
Tocar seu corpo quente
Sinta em sua carícia
O meu beijo ardente
Molhado
Meu abraço envolvente
Ousado
De alguém carente
Apaixonado
Feito estrela cadente
Que em seus braços despenca
Implorando insanamente
O seu beijo caliente...
No cheiro da flor admirada
Sinta o perfume
Da mulher amada
Distante fisicamente
Por vezes até esquecida
Mas sempre presente
Na luz do luar
No raio de Sol nascente
Veja a ternura do meu olhar
Envolvente
Seu caminho a iluminar
Persistente
Enlaçando-o com carinho
Ser sua companheira, amiga
Fazer parte de sua vida
Curar suas dores e feridas
De forma inocente
Atrevida
Ser sua amante
Instigante
Brisa suave e refrescante 
Onipresente...
(Anna Lúcia)

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Anna,
É um prazer recebe-la.
Também é com satisfação que venho ao teu lindo blogue, e absorvo dos teus lindos poemas.
Principalmente um poema maravilhoso como este que termino de ler.
O amor é tudo, é lindo, é a essência de corpos sedentos para amar.
Volte sempre, seja bem vinda.
Um abraço fraternal, e que as muitas inspirações guiem tua alma de poetisa.

Camila Couto disse...

Vc é uma grande poetiza!Parabéns!